quinta-feira, 28 de junho de 2007

American Pit Bull Terrier

O termo "Bulldog" é conhecido desde o século XVI. Eram cães molossóides, extremamente rústicos, leais e destemidos utilizados principalmente no trabalho e na guarda de fazendas, pois enfrentavam sem problemas animais maiores, como os touros.
Estes cães, os antigos Bulldogs Ingleses (Pugnasses Britanniae) são os antepassados do Pit Bull que começou a ser desenvolvido no século XVII por pequenos agricultores, operários, e principalmente açougueiros que cruzaram este cão com Terriers, que são cães extremamente resistentes e destemidos, pois introduziam-se no terreno da presa, chegando a caçá-los dentro de suas tocas.
O objetivo era diminuir o tamanho do cão, conferindo-lhe mais agilidade sem prejuízo da força, tenacidade, resistência e ferocidade. Surgiu assim o "Bull and Terrier", criado originalmente para trabalho árduo nas fazendas.
Na época era comum na Inglaterra o Bull Baiting (luta de cães e touros) e o Bear Baiting (luta de cães com ursos), e foi nessas arenas que desenvolveu-se o Pit Bull, cães extremamente agressivos com outros animais, porém dóceis com pessoas e rigorosamente leais ao dono.
Na época selecionavam-se matrizes e padreadores considerando-se unicamente as seguintes características: a) docilidade com pessoas, pois o cão jamais poderia atacar o juiz nem qualquer pessoa na arena; b) a resistência física e determinação, pois o combate as vezes eram demorados; c) mordida pesada e resistência à dor, por motivos óbvios.
Daí a grande diversidade de tipos físicos do Pit Bull, as variações de pesos e tamanhos principalmente, recentemente é que começou a busca dos criadores pela homogeneidade física, conservando as demais características, substituindo a ferocidade pelo "gameness", visto que o Pit Bull é hoje em dia um cão atleta.
Em 1835 a Igreja, representada pelo Rev. Dr. Barry, força a criação do "Ato de Crueldade contra Animais", visto que nessas rinhas eram praticados atos de extrema crueldade com todos os animais envolvidos, sem exceção.
O Parlamento Britânico finalmente decreta ilegal a prática de Bull Baiting e Bear Baiting. Mas as rinhas entre cães continuaram, na clandestinidade...
Em meados de 1870 o Pit Bull desembarcou na América como o melhor guardião e cão de fazenda para trabalhar com gado. Ainda no século XVIII a UKC (United Kennel Club) reconheceu essa raça como "American Pit Bull Terrier". Em 1908 surge a ADBA (American Dog Breeders Association) que registrava exclusivamente o American Pit Bull Terrier, e em 1932 a AKC (American Kennel Club) começou a registrar alguns Pit Bulls como "American Staffordshire Terrier".
A rinha entre Pit Bulls continuou popular nos EUA até o fim dos anos 70. O Pit Bull passou a ser usado então em diversas modalidades de "game dog", revelando-se o melhor cão para isto. Começou a ser criado no Brasil com o objetivo de destacar-se no "game dog", sendo hoje também utilizados para guarda e companhia, e até em operações de busca e salvamento.
Infelizmente hoje no Brasil, o modismo e o efeito popular da criação, ou seja, cães criados por amadores ávidos por lucro imediato (alguns chegam a cruzar animais doentes ou mestiços) resulta em exemplares de má qualidade.
Assim, procure adquirir seu filhote num bom canil, preferindo pedigrees com árvore genealógica antiga. Se você procura um legítimo Pit Bull não se iluda com a "oportunidade" de comprar um cão barato. Exija contrato e garantia de saúde, pois o Pit Bull é o máximo que um cachorro pode ser.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

O 1º Foi o lobo




Os nossos cães têm como bisavô o lobo. Alguns cães atacam pessoas, os lobos não! Quem acredita no "Lobo Mau" pode acreditar também em chapeuzinho vermelho e nos três porquinhos. Nos últimos anos foi provado por muitos cientistas do mundo inteiro que as histórias do "Lobo Mau" foram inventadas.Podemos imaginar que um dia um homem peludo achou um filhotinho de um lobo e o levou para casa, talvez pensando em matá-lo mais tarde para enriquecer a refeição da tribo. Mas mulheres e crianças mimaram este bichinho, que acabou crescendo, e mais tarde defendeu a caverna dos animais selvagens. Assim ele escapou da panela.Outros antepassados acharam um lobinho e descobriram que ele podia ajudar a caçar os animais que serviam para sua alimentação. E assim começou a criação dos cães. Muito mais tarde foram criadas várias raças, conforme as necessidades dos homens. "Quer comer? - Vá trabalhar!" Esta lei passou a valer para humanos e caninos. Os cães todos tinham profissões para as quais foram criados e sustentados. O lobo é um animal tímido, que caça galinhas, ovelhas, vacas e cavalos, mas que nunca atacou um ser humano, a não ser em legítima defesa. O lobo não chega perto dos humanos. Antes disso ele põe o rabo entre as pernas e foge! O lobo habita o hemisfério norte. O lobo-guará não é um lobo! Ele não caça correndo. O lobo-guará é uma espécie de raposa que come animais menores, como galinhas, sapos etc. Ele tem as pernas longas para olhar por cima do capim alto dos campos onde vive. Mas dizem que ele é perigoso, e muitas pessoas acreditam que a sua pata traz sorte. Para ele com certeza não, pois este animal maravilhoso e elegante está em extinção!

O Estudo de comportamento animal na Homeopatia 2

O estudo de comportamento animal na Homeopatia 2
Há algum tempo venho me perguntando porque não se estuda comportamento animal neste curso. Será que isso é relevante diante das mais sérias patologias, daquelas lesões de pele maravilhosas, daquele sintoma raro, estranho e peculiar que nos remete, quase que imediatamente, àquele medicamento dito como "de fundo".
Será que isso basta?
Eu particularmente acho que não.
O Bem- Estar dos cães está intimamente relacionado ao conhecimento do comportamento de matilha, o que infelizmente não nos é ensinado em lugar algum. Acredito que seja responsabilidade do veterinário ter este conhecimento para poder transmiti-lo aos proprietários e orientá-los durante todo o desenvolvimento do animal.
Sem este conhecimento quanto tempo se perde tentando de todas as maneira achar o medicamento mais apropriado para o Totó, que resolveu de uma hora para outra ter vontade própria e morder o seu amado dono quando ele tenta dormir na sua própria cama. Quantas receitas ainda serão feitas de Lyc para alguns destes casos e de quanto será o nosso acerto? Sempre me pergunto se a homeopatia é mesma soberana. Será que o medicamento sozinho vai segurar este tipo de agressividade quando todas as atitudes que o dono é a de demonstrar que o cão é o líder da matilha? Será que só o medicamento adianta quando o dono deixa este animal fazer o que quer? Os cães em particular são mestres no que diz respeito fazer leitura corporal, sabem com antecedência se com a nossa chegada vem um afago ou uma bronca. Ele não sabe que fez coisa errada como todos dizem. Não são capazes de correlacionar as atitudes como nós, mas são hábeis como ninguém nessa leitura.
É interessante ter o conhecimento de que existem vários tipos de agressividade e de que elas podem requerer manejos e tratamentos totalmente diferentes. Sem o conhecimento prévio do comportamento normal para a espécie em questão a consulta se perde em devaneios. Ele é agressivo e ponto. Como então medicar? É agressivo porque o dono é um banana ou porque quando faz algo errado você lhe dá um tapa. Será que num caso de agressividade por medo o animal está realmente errado? Lógico que não, a não ser que ele demonstre agressividade por medo de situações ridículas. Aí sim, entra o nosso tratamento, a nossa busca pelo simillimum, a nossa vontade de prescrever com bom senso.
Um animal hiperativo, que vive confinado num apartamento e que passa o dia inteiro sozinho precisa de medicação ou de atividade física, de conTATO com o mundo lá fora?
Eu levei muito tempo correndo atrás de algumas destas respostas e delas surgiram várias outras... A minha vida profissional mudou quando entrei neste universo tão rico e tão simples. Quando aprendemos a nos comunicar com a espécie que estamos nos dispondo a tratar tudo é mais fácil e muito mais gostoso. Além dos resultados serem muito melhores.
Eu espero que se tenha vontade de modificar isso e que se entenda do quanto este conhecimento é necessário para se clinicar. Assim quem sabe, em breve, o Brasil consiga chegar próximo aos outros países no que diz respeito ao Bem –Estar de todos os envolvidos
.

Dra. Fernanda PecoraroHomeopatia, Creche e Recreação para cães (day care), Orientações comportamentais.
fepecoraro@uol.com.br
R. Campos do Jordão, 47 CEP 05516-040F: 3722-4636

O estudo de comportamento animal na Homeopatia

O estudo de comportamento animal na Homeopatia
Há algum tempo venho me perguntando porque não se estuda comportamento animal em um curso de homeopatia. Será que isso é relevante diante das mais sérias patologias, daquelas lesões de pele maravilhosas, daquele sintoma raro, estranho e peculiar que nos remete, quase que imediatamente, àquele medicamento dito como "de fundo". Será que isso basta? Eu particularmente acho que não. O Bem- Estar dos animais está intimamente relacionado ao conhecimento do comportamento de matilha, o que infelizmente não nos é ensinado em lugar algum. Acredito que seja responsabilidade do veterinário ter este conhecimento para poder transmiti-lo aos proprietários e orientá-los durante todo o desenvolvimento do animal.
Sem este conhecimento como podemos explicar o comportamento de um macho, da espécie canina, que levanta a pata para urinar? Por que ele levanta a pata? Por que escolhe locais específicos? Por que ele urina aos poucos? Qual a função disso? Será que isso é sintoma?
Quando nós, profissionais desta área, compreendermos que este mecanismo é desencadeado por um estímulo sinalizador como o odor de urina deixado por outro animal (estímulo ambiental) ou pela distensão da bexiga. Que este comportamento aparece quando o animal atinge a maturidade sexual e observa os outros cães levantarem a pata para urinar. Que a função deste ato é a de demarcar o território e que a comunicação está por trás de tudo isso e é o fator mais importante. Fica fácil entendermos que a urina ali, naquele cantinho do sofá, quer dizer que "este espaço já tem dono!". Que isto é um padrão de comunicação dentro da espécie e que não podemos, de forma alguma, considerar como um sintoma ou um problema. Os proprietários não gostam e não entendem este mecanismo quando ele acontece em algum local inadequado para nós humanos, só aceitam quando ocorre em alguma árvore durante um passeio, por exemplo.
Porém, se nós tivermos conhecimento do comportamento, de como estes animais vivem em matilha, o que quer dizer "viver em matilha" e o que é ser dominante, podemos então, ir mais adiante...
Quando um cachorro é mimado, tem tudo do bom e do melhor, faz o que quer dentro de casa, manda e desmanda no dono, existe uma probabilidade altíssima dele começar a marcar território. Com isso ele quer dizer que é o líder, que ele manda e que este território é dele! Como inibir este comportamento? Sendo você (proprietário) o líder desta matilha!
Agora vamos para um outro comportamento que envolve o ato de urinar. O proprietário ao chegar em casa é recepcionado pelo cachorro, que faz a maior festa, urina e vira de barriga para cima: "Toda vez que eu chego em casa, ela urina por todo canto fazendo festa, é sempre assim". Podemos pensar numa cistite, em alguma falta de controle do esfíncter ou algo do gênero se formos leigos em comportamento. Por isso, é imprescindível o conhecimento prévio da vida em matilha como um todo. As nossas atitudes devem ser diferentes para cada caso. Neste último, o animal está urinando por submissão e não por dominância. Deve ser tratado com muito carinho e deve ser incentivado através de algumas técnicas, que não vem ao caso neste artigo, a ter mais confiança em si mesmo. A pior maneira de lidar com o problema é gritar com este cão ou dar uma surra nele. Se alguma vez ele fizer algo errado, a bronca não precisa ser uma BRONCA, mas uma bronquinha. O ato de urinar por medo passa a ser um sinalizador e quer dizer o oposto da 1ª situação. Ele já está mostrando sinais de submissão e, se você gritar, isso significará que a mensagem que ele transmitiu ainda não está clara. Isso o levará a urinar mais ainda ou a sair correndo...
Será que todos os veterinários estão aptos a diferenciar estas duas situações? Será que entender porque estes comportamentos ocorrem não é necessário mesmo para se clinicar? Quanto tempo o país ainda vai levar para dar valor ao comportamento? Infelizmente falta vontade e entendimento do quanto isso é importante para o Bem- Estar de todos nós
!

Dra. Fernanda PecoraroHomeopatia, Creche e Recreação para cães (day care), Orientações comportamentais.
fepecoraro@uol.com.br
R. Campos do Jordão, 47 CEP 05516-040F: 3722-4636

Homeopatia Veterinária

A saúde do seu pet depende de você!A homeopatia identifica e trata a causa das doenças e não simplesmente alivia a dor de um mal. É a cura de dentro para fora, onde é equilibrado o organismo do animal, levando todos os órgãos a funcionar corretamente, gerando mais saúde para ele. A doença, no entanto, pode decorrer do convívio com os humanos. Ou seja, a maneira como os donos cuidam de seus amigos de estimação pode influenciar diretamente o aparecimento de doenças.Os medicamentos homeopáticos são feitos de plantas, animais e minerais. Como exemplo existe remédio de homeopatia que é feito de uma flor, outro que é feito através de uma barata (remédio para asma), abelha (reumatismo e doenças inflamatórias) e do reino mineral (ouro, platina, ferro).Segundo o médico veterinário homeopata Elias Carlos Zobby, as doenças têm início na mente. Ao chegar um animal em sua clínica, o primeiro a se fazer é conhecer a realidade em que ele vive, desde o seu ambiente e alimentação até os cuidados e atividades de lazer.Em se tratando de lazer, ou melhor, da falta dele, o veterinário salienta que o tédio é a causa principal das doenças de pele em animais. Ele também cita outras doenças como a úlcera gástrica que se origina do nervosismo e do estresse e as do fígado que podem surgir a partir de distúrbios afetivos profundos, como o ódio.Confira algumas dicas que podem diminuir as chances de seu pet ter uma doença:
-Dê uma função ao seu cão: brinque com ele e promova um desafio. A repetição é a melhor maneira dele assimilar o seu comando;
-A natureza da ave é voar livremente, porém se você tem uma em casa, coloque na sua gaiola brinquedinhos como escadas e poleiros. Isso pode livrá-la do tédio;
-Para os gatos, o melhor a fazer é deixá-los livres, de preferência à noite, pois diferentemente dos cães, eles têm um senso de direção incrível e sempre voltam para casa
.



Dr. Elias Carlos ZobbyVeterinário

Os cães sonham?



Assim como as pessoas, os cães também precisam dormir. No período de sono, o cão pode descansar, e seu sistema imunológico funciona melhor. Com o sono regular, seu sistema nervoso e seu metabolismo funcionam bem, e seu corpo fica descansado.
As fases do sono
Os cães tem 2 fases do sono: superficial ou ondas cerebrais lentas; e movimento rapido dos olhos (REM). No estágio superficial, o cão fica quieto e alerta, tem uma respiração profunda e ritimada, sua pressão sanguínea, seu metabolismo e sua atividade cerebral diminuem. Nessa primeira fase, o cão pode acordar repentinamente devido a estímulos sensoriais. O estágio superficial dura de 10 a 20 minutos.
Na segunda fase, REM, as pálpebras do cão se movem, daí o nome “rápido movimento dos olhos”. A respiração nessa etapa [é mais irregular, rápida e superficial - às vezes o cachorro parece não estar respirando. Também ocorrem movimentos nas patas, músculos da face e orelhas.
Duração do sono
Os cães dormem em média 9 horas por dia, mas podem prolongar esse tempo se ficam muito sozinhos, sem a companhia do dono.
Os cães sonham?
De acordo com pesquisas de ondas cerebrais feitas em cães, a resposta é afirmativa. Foi constatado que algumas atividades cerebrais caninas durante o sono são semelhantes as de quando uma pessoa está sonhando. Assim, e quase certo que nosso melhor amigo também sonha! Os filhotes e os cães velhos sonham mais que os cães adultos.
O conteúdo dos seus sonhos ainda é um mistério. Uma idéia sobre isso é a maneira de se relacionar com o mundo: o homem usa mais a visão e a língua falada; ja o cão usa mais a audicão e o olfato. Assim, o sonho deles deve ser diferente do nosso…
Distúrbios do sono
Os cães podem ter alguns distúrbios de sono, como a apneia, que é uma parada respiratória devido a obstrução das vias respiratórias, que acontece mais no Boxer e Buldogue, devido aos seus focinhos achatados. Outra doença é a narcolepsia, na qual o cão repentinamente entra em sono profundo. Esse mal é mais comum no Dobermann, Labrador, Poodle, Beagle e Dachshund. Esses distúrbios são controlados por medicamentos.

Fonte: DogsPage

Ansiedade de separação em cães

Mauro Lantzman ®

Introdução

Ansiedade de separação é o conjunto de comportamentos exibidos por cães quando são deixados sós, sendo um dos problemas comportamentais mais comuns em cães. Os proprietários freqüentemente referem-se a estes animais como "rancorosos", "chateados", "raivosos", que agem com "despeito", "má vontade", mas este tipo de explicação não tem nenhuma base etológica. Como conseqüência, acabam punindo seus animais de modo incorreto e contribuindo para a manutenção ou aumento da freqüência do comportamento. O mais correto seria descrever este tipo de comportamento perturbado como resultado de uma resposta ao estresse pela separação da pessoa ou pessoas com quem o animal está ligado ou apegado. O comportamento de apego é essencial para a sobrevivência de animais sociais. É um mecanismo de coalizão social. A partir do nascimento o filhote forma ligações com a mãe e com os irmãos da ninhada. Posteriormente, com o início do período de sociabilização (2 a 4 meses de idade), o filhote irá se ligar a seus irmãos e a outros cães adultos. Com o cão isto pode incluir outras espécies com que tiver contato neste período. O período de sociabilização determina o tipo de relação social que um animal estabelecerá, bem como os processos de comunicação, coordenação, hierarquia e o tipo de relação que terá com seu proprietário. A ligação implica numa relação de confiança e é o fundamento do laço entre o proprietário e o animal de estimação. Porém, quando um cão fica dependente demais de seu proprietário poderá desenvolver alterações comportamentais associadas a separação. Poderão ser observados: defecação e micção em localizações impróprias, comportamentos destrutivos ( escavar, arranhar, morder objetos pessoais, móveis, paredes, portas e janelas), vocalizações excessivas (latidos, uivos e choramingos), depressão, anorexia e adipsia e hiperatividade. Porém é preciso deixar claro que, somente o levantamento do histórico comportamental e do contexto em que estes comportamentos ocorrem podem determinar um diagnóstico de ansiedade de separação.
Definições necessárias
Medo: sentimento de apreensão associado a presença ou proximidade de um objeto, indivíduo ou situação social de risco. O medo é parte do comportamento normal e pode ser uma resposta adaptativa. A determinação de até que ponto o medo ou respostas de medo são anormais ou inapropriadas deve ser feita pelo contexto em que ocorrem. O medo normal ou anormal são geralmente manifestações graduadas, com intensidade de resposta proporcional à proximidade ou percepção da proximidade do estímulo. Fobia: uma resposta súbita, tudo ou nada, profunda, anormal, que resulta num comportamento de medo extremo (catatonia, pânico). Muitas reações de medo são aprendidas e podem ser desaprendidas com exposições graduais. Fobias são definidas como reações de medo desenvolvidas rapidamente e profundamente e que não são extintas com exposições graduais. Uma vez o evento fóbico tenha sido experimentado, qualquer evento associado a ele ou a memória deste é suficiente para gerar a resposta. Ansiedade: uma antecipação apreensiva de um perigo futuro ou desgraça acompanhada por um sentimento de disforia e ou sintomas somáticos de tensão (vigilância e atenção, hiperatividade autonômica, manifestações fisiológicas, aumento da atividade motora e tensão)
Origem e Diagnóstico
A principal característica da ansiedade de separação é que os comportamentos indesejados estão claramente relacionados à ausência de um ou de todos os membros da família. Ocorre quando o animal não pode ter acesso ao proprietário. Mesmo que o animal esteja na companhia de outras pessoas ou animais, o comportamento pode vir a se manifestar por estar associado a ausência de uma pessoa em especial com quem o animal tem uma "ligação muito forte". Deve-se procurar fazer diagnóstico diferencial com outros distúrbios comportamentais e patológicos. Para isso é preciso obter-se a história comportamental detalhada do proprietário. O comportamento de ganir, latir e uivar no filhote pode ser considerado normal e é o resultado da separação da mãe, visando a reunião. Quando isto não ocorrer, o filhote fica deprimido, quieto e imóvel até o retorno da mãe. No caso de cães adultos este comportamentos podem se repetir, mas são considerados distúrbios devido às conseqüências. Cães com ansiedade de separação são muitas vezes obedientes e bem treinados quando estão na companhia do proprietário. A ansiedade de separação é então considerada como o resultado de um estresse pela ausência do proprietário. Eventos traumáticos na vida de um cão jovem podem aumentar a probabilidade do desenvolvimento de ansiedade de separação. Estes eventos incluem: separação precoce da mãe, privação prematura de laços com a ninhada (filhote de cães mantidos em lojas ou abrigos para animais), uma mudança súbita de ambiente (casa nova, ficar em um canil), uma mudança no estilo de vida do proprietário, resultando em um súbito término no contato constante com o animal, uma ausência de longo prazo ou permanente de um membro da família (divórcio, morte, crianças que crescem e deixam a casa, volta para a escola ou trabalho, férias que terminam) ou a adição de um novo membro na família (bebê recém-nascido, novo relacionamento social ou novo animal de estimação). O problema também pode ser o resultado de uma estadia prolongada ou traumática na casa de um parente ou amigo, em um canil ou hotel. A ansiedade de separação pode estar ainda associada a um evento traumático que possa ter ocorrido durante a ausência do proprietário (explosões, tempestade, assaltos violentos). Não há predisposição sexual ou por raça. Cães de rua recolhidos em canis de adoção têm predisposição a ansiedade de separação. Os cães com predisposição a ansiedade de separação são ansiosos, agitados e super ativos. Seguem o proprietário por todo lado, pulam em cima dele e correm sem parar.
Muitos cães podem sentir quando seu proprietário está para sair de casa e ficam ansiosos até mesmo antes de sua saída. Enquanto o proprietário se prepara para sair, o cão apresenta sinais de:
Aumento de atividade, choramingar, ganir, solicitar atenção, pular e seguir o proprietário onde quer que ele vá, tremer ou até mesmo fica agressivo quando o proprietário tenta partir; neste caso a agressão por dominância deve ser pesquisada;
Depressão, fica parado, deitado sem se mexer quando o proprietário chama ou tenta tirá-lo do lugar.
Depois de um tempo variável da saída do proprietário, os cães:
Arranham, cavam e mastigam as portas e janelas na tentativa de seguir seu proprietário;
Mastigam, arranham e cavam objetos domésticos ou pessoais (livros, móveis, fios, paredes, roupas);
Uurinam e defecam em localizações inaceitáveis, como na porta ou na cama do proprietário e vocalizam (choramingam, latem e uivam sem parar);
Ficam deprimidos e não comem ou bebem enquanto o proprietário não volta. Isto é especialmente prejudicial se o proprietário ficar fora por um longo período;
Sialorréia, tremor, dispnéia, taquicardia, diarréia, vômito ou auto-mutilação (morder e lamber patas e outras partes de seu próprio corpo).
A maioria dos cães afetados fica super excitado quando o proprietário retorna, saudando seu proprietário mais efusivamente do que o normal. Quando o proprietário retorna, o cão geralmente torna-se extremamente ativo e exagera suas saudações à chegada do proprietário.
Se o problema for recente e o animal não for de temperamento extremamente ansioso, o prognóstico será favorável. Já nos casos mais antigos de ansiedade, ou nos casos em que há associação com comportamentos de pânico, o prognóstico é reservado.
Diagnóstico diferencial
Um cão com comportamento destrutivo deve receber um diagnóstico diferencial. É preciso recolher a história comportamental, o foco do comportamento, o contexto e as circunstâncias nas quais o comportamento ocorreu. Deverão ser caracterizados o ambiente social e físico e a rotina diária (alimentação, higiene, brincar, exercício, dormir). A história comportamental irá informar também como ocorreu o processo de educação e adestramento, incluindo a forma como foi realizado o treino para as eliminações e como foram aplicadas as punições. Deve-se caracterizar a rotina dos habitantes da casa e a forma como se dão as interações, incluindo o sociograma. Os principais diagnósticos diferenciais devem ser feitos de acordo com o comportamento exibido: 1. Comportamentos associados a eliminação: Falta ou educação deficiente para eliminação. Falta de oportunidade de defecar e urinar em local apropriado Medo ou excitação Submissão, saudação e marcação Patologias (cistite, prostatite, gastroenterites). Cães idosos Agressividade por dominância ou territorial 2. Comportamento destrutivo Comportamento lúdico ou exploratório Mastigação de filhote Resposta de medo Reação a estímulos excitatórios Super atividade Agressividade por dominância ou territorial 3. Vocalização Reação a estímulos excitatórios (sonoros) Facilitação social Lúdico Agressão Respostas de medo O exame laboratorial deve incluir urinálise, coproparasitológico, hemograma, sorologia e hormônios da tireóide e glândula adrenal (hiperadrenocorticismo), na dependência da história e dos sintomas clínicos associados. É preciso pesquisar sintomas de dor. Para cães de mais de 8 anos está indicada a colonoscopia na dependência dos sintomas. Nos casos envolvendo animais com mais de 8 anos, os processos patológicos podem estar associados a disfunção cognitiva geriátrica canina. Esta patologia determina lesões comparáveis a Alzheimer humana, porém a causa não foi ainda estabelecida. Suas manifestações incluem, além dos comportamentos de ansiedade de separação, diminuição de obediência a comandos, irritabilidade, confusão, perda do condicionamento associado a eliminações e alteração no padrão de sono.
Intervenção
Antes de se iniciar qualquer protocolo de intervenção comportamental é preciso orientar o proprietário em como ocorre o aprendizado canino. O conhecimento que temos do processo cognitivo animal é o resultado da análise experimental do comportamento e estabelece relações funcionais entre as variáveis comportamentais e as variáveis ambientais e endógenas. Assim, quando se observa o comportamento de um animal, é preciso entender que ele foi o resultado da interação destas variáveis.
Se um determinado animal apresenta ansiedade de separação, o que está implícito é o resultado da relação da ausência do proprietário, o comportamento resultante e os estímulos conseqüentes (condicionamento). O comportamento foi portanto reforçado. Então é preciso identificar quais são os estímulos reforçadores. No caso da ansiedade de separação identificaremos estímulos antecedentes (sinais da saída do proprietário), respostas (após um tempo determinado da saída, o cão apresenta comportamentos inadequados tais como: destruição, eliminação inadequada, vocalização etc.) e no retorno do proprietário haverá estímulos conseqüentes (dar comida, fazer carinho), responsáveis pela probabilidade futura da emissão dessas respostas. É importante ressaltar que, seja qual for o comportamento do proprietário, se o comportamento indesejado se mantiver ou aumentar em freqüência, este estímulo será chamado de reforço positivo.
O proprietário deve ser alertado de que, uma vez iniciado o protocolo de modificação comportamental, ele deve se programar e se determinar a segui-lo passo a passo, evitando qualquer falha de procedimento. Parte da intervenção inclui a extinção do comportamento indesejado, isto é não deve haver mais a apresentação de reforço positivo após a emissão do comportamento anteriormente condicionado. Se o proprietário falhar poderá haver o retorno do comportamento e desta vez ainda mais difícil de ser extinto ou modificado. Por outro lado, pode haver estímulos conseqüentes ao próprio comportamento, então diremos que são estímulos auto-reforçadores. Pensando nisto deveremos assegurar que o animal tenha acesso somente a seus próprios objetos, brinquedos, e ossos. Ele não deverá ter mais acesso a objetos pessoais ou móveis. Se preciso, pode-se colocar uma chapa plástica nas paredes para evitar que ele as cavouque.
O princípio subjacente a toda técnica de intervenção para fobias, medos e ansiedades consiste em permitir que um animal experimente situações que elicitem medo e ansiedade sem que fique ansioso ou com medo. Para isso é preciso identificar quais são estes estímulos. Os métodos para tratar ansiedade de separação incluem: modificação da relação entre proprietário e seu animal de estimação, exercício físico, treino para obediência, modificação dos estímulos antecedentes e conseqüentes, prevenção e medicamentos ansiolíticos.
O sucesso do manejo da ansiedade de separação inclui ensinar o cão a tolerar a ausência do proprietário e corrigir os problemas associados a destruir, vocalizar, e eliminar em locais inadequados. O cão deverá adaptar-se gradualmente a ficar só através de exposição a pequenas partidas. Se a resposta ansiosa acontecer logo após a partida do proprietário (dentro de 30 minutos), o cão deverá permanecer sozinho, no princípio, durante intervalos muito pequenos (5 minutos) para assegurar o sucesso da intervenção. O período de ausência é então gradualmente aumentado. O proprietário deve evitar a interação enquanto o animal apresenta comportamentos ansiosos. Deve assegurar que o cão não se ocupe com saudações prolongadas no retorno do proprietário, gratificando ou premiando o animal somente quando este estiver tranqüilo e calmo. A intervenção pode ser iniciado com a dessensibilização às pistas ou sinais que indiquem ao cão a saída do proprietário. O animal deverá permanecer calmo enquanto o proprietário se movimenta. As pistas que antes informavam ao cão a futura saída (estímulos discriminativos antecedentes) serão expostas ao cão, mas não devem ser concluídas com a saída real do proprietário. Pode-se também fazer o contra condicionamento, para isso treina-se o cão a manter-se sentado e calmo enquanto o proprietário se movimenta, se afasta cada vez mais até chegar perto da porta. Posteriormente este treino é feito com ausências que serão gradualmente aumentadas. O proprietário se ausenta por tempos progressivamente maiores, mas não lineares (2, 5, 3, 6, 4, 8 minutos), e retorna antes que o cão manifeste comportamentos ansiosos. As partidas e retornos deverão evitar super estimular o cão. O cão não deverá receber gratificação ou atenção nas partidas e chegadas. Atenção excessiva anterior à partida e no retorno parece aumentar a ansiedade de separação. Pode-se condicionar o animal a associar a saída do proprietário com um retorno breve e seguro. A TV ou rádio podem permanecer ligados ou um brinquedo apropriado pode ser fornecido ao cão. Porém, é muito importante que a pista não seja um artigo associado a ansiedade. Estas sugestões ajudam o cão a associar positivamente o período de isolamento. Uma vez iniciado a intervenção, o cão não poderá ficar sozinho mais do que o tempo estipulado. É fundamental identificar se há componente de pânico associado; em caso positivo, deve-se tratar a condição, pois o pânico está associado a estímulos específicos e a ausência do proprietário é apenas a chave de onde parte o problema.
Medicamentos ansiolíticos auxiliam a suprimir a ansiedade de separação. São freqüentemente usados em cães com ansiedade de separação severa ou quando os proprietários têm que deixar o cão só por um período longo enquanto a intervenção está em andamento. Na maioria dos casos, fármacos não são uma solução e devem ser usados em combinação com um programa de modificação comportamental. A escolha do medicamento deve levar em conta o fato destes diminuírem a capacidade de aprendizagem e que seu efeito varia de acordo com o indivíduo. O ideal é que ansiolíticos sejam dados ao animal enquanto o proprietário está em casa, para se determinar a duração e os possíveis efeitos colaterais. Caso não sejam constatados efeitos colaterais, a droga deve ser dada uma hora antes da saída do proprietário. A diminuição da dose deve ser gradual e conforme avaliação do sucesso do programa de modificação comportamental. Os principais medicamentos utilizados são os antidepressivos tricíclicos, progestágenos, barbitúricos, fenotiazinas e benzodiazepínicos. O objetivo é reduzir a ansiedade sem induzir sedação, o que poderia interferir com a aprendizagem. Além disso é preciso considerar o estado clínico do animal antes de se ministrar o medicamento e os efeitos colaterais.
Em casos severos o proprietário pode ter também que executar um programa de dessensibilização da dependência do cão a uma pessoa, evitando contatos prolongados, impedindo que o animal durma no mesmo quarto ou na mesma cama que o proprietário. Ignorar o cão por um período de tempo não quebrará o laço afetivo com o proprietário, mas diminuirá a dependência extrema do cão, permitindo que ele tolere sua ausência sem ansiedade. Ignorar um animal de estimação pode ser difícil para o proprietário, mas é importante que ele entenda que isto resultará em uma relação muito mais saudável e feliz para ambos.
Castigos ou punições físicas só pioram a ansiedade, por isso não são recomendados como tratamento. A punição é um procedimento que visa suprimir rapidamente a freqüência de um comportamento por meio de um controle aversivo. Raramente o procedimento é aplicado com planejamento e conhecimento. As pessoas confundem punição com "castigo", sendo que o castigo aplicado muitas vezes só serve para aliviar a ira do proprietário contra um cão que fez algo inadequado. Como conseqüência há o desenvolvimento de comportamentos respondentes (medo/agressividade) diante do punidor. O uso da punição como estímulo aversivo deve ser feito com planejamento, de modo que a punição seja aplicada imediatamente após a ocorrência do comportamento a ser suprimido, o que é difícil pois, no caso de ansiedade de separação, tais comportamentos só ocorrem na ausência do proprietário.
Prevenção
Quando o proprietário inicia um relacionamento com seu animal de estimação de maneira muito intensa, afetiva, carinhosa e por muito tempo, mas sabe que esta disponibilidade irá mudar, deveria preparar gradualmente o cão para essas mudanças, evitando assim a ansiedade de separação. Se um filhote ou um cão novo é trazido para casa, é importante evitar situações que encorajem um apego excessivo. O cão deve ser acostumado lentamente a ficar. Isto pode ser realizado através do "treino da gaiola" (anexo1). Este tipo de exercício é especialmente útil quando se sabe que o proprietário irá se ausentar por longos períodos. Outra orientação deve alertar o proprietário a impedir que o cão o siga constantemente, ajustando-o gradualmente a estar só em casa por um longo período. Deve-se evitar estimular ou reforçar comportamento de brincar com outros objetos que não os brinquedos apropriados.
Todos os comportamentos que estimulem demasiadamente o cão devem ser evitados. Todo comportamento de chamar a atenção ou solicitar coisas ao proprietário não devem receber atenção. Os comportamentos tranqüilos e silenciosos devem ser reforçados. Após os 5 meses de idade o cão pode ser ensinado a sentar, ficar e esperar. Se o cão começar a morder objetos inadequados, o proprietário deverá evitar a interação, mas se for absolutamente necessário deve-se utilizar um spray de água imediatamente enquanto o animal morde o objeto (estímulo aversivo).
O exercício físico diário (passeio), deve durar no mínimo 20 minutos e oferece a oportunidade da interação tranqüila, calma, paciente e conseqüentemente gratificante. O passeio possibilita ainda a oportunidade de ensinar o cão a sentar, ficar e esperar.
Treino da gaiola para filhotes a partir de 45 dias de idade
Use um gaiola ou uma caixa de transporte com espaço suficiente para o filhote dar a volta. Acostume o filhote a ficar, dormir ou brincar neste espaço sem fechar a portinha. Após uma semana inicie o treino, deixando o filhote por curto espaço de tempo, fechado na casinha e sem contato visual com você.
Terminado o tempo estando o filhote calmo e relaxado, abra a porta e interaja com o cão de modo calmo. Vá progressivamente aumentando o espaço de tempo em que o animal fica fechado dentro da casinha até chegar a 1,5 horas.
Assegure-se que ele tenha evacuado e urinado antes de iniciar o exercício.
Não corra atrás do animal para pegá-lo.
O alimento deve ser fornecido 15 minutos depois de terminado o exercício.
Bibliografia
FUCHS, H.; WATANABE, O.M. I Curso de Comportamento Animal. 1997.
HART, B. L. ;HART, L.A. Canine and Feline Behavioral Therapy. Pennsylvania: Lea & Febiger, p. 56- 69, 1985.
LANDSBERG, G.; HUNTHAUSEN, W.; ACKERMAN, L. Handbook of behaviour problems of the dog and cat. Oxford: Butterworth-Heinemann, p.97 -106,1987
LINDELL, E.M. Diagnosis and treatment of destructive behavior in dogs. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice,v.27, (3),p. 533-547,1997.
LOMBARD-PLATET, VLV; WATANABE, OM; CASSETARI, L. Psicologia Experimental. Manual teórico e prático de analise do comportamento. São Paulo:Edicon,1998. OVERRAL, K.L. Clinical Behavioral Medicine for small animals. Missouri: Mosby, 1997.
VOITH, V.L.; BORCHELT, P.L. Separation Anxiety in Dogs. In: Readings in Companion Animal behavior. New Jersey
: VLS. p.124- 134, 1996.

Pit Bull novamente na berlinda por ser agressivo

Estes vídeos mostram o porquê de os American Pit Bull serem considerados cães assassinos.
Devo alertar os mais sensíveis, que estes vídeos são extremamente chocantes.


http://www.youtube.com/watch?v=m2OC5Z1Fii8

2 meses depois

http://www.youtube.com/watch?v=GB14-uwYXfA&NR=1


http://www.youtube.com/watch?v=91kNo4s8ARc

http://www.youtube.com/watch?v=wtglczOJtWg

terça-feira, 26 de junho de 2007

A comunicação dos cães

Comunicação

A comunicação é fundamental para formação e manutenção das relações sociais.
Todo comportamento social envolve comunicação, que é a transferência de informação de um animal para outro por meio de sinais que evoluíram para esta função. Admite-se que houve comunicação quando o comportamento de um animal altera a probabilidade de comportamento de outro animal.

Nos cães são 3 os métodos de comunicação:
Auditivo
Visual
Olfatório
Auditiva

Latido: Defesa, brincar, saudar, chamado solitário, chamado por atenção, avisar ou alertar para estranhos ou invasores, ou durante a caça para guiar o caçador.

Grunhido: saudação, sinal de contentamento.

Rosnado: Alerta ou aviso de defesa, sinal de ameaça, brincar.

Choramingo ou ganidos: Submissão, defesa, saudação, dor, busca de atenção
Uivar: para o lobo serve para reunir a matilha, quando sozinho para buscar a atenção e contato com a matilha, durante a estação de cruzamento. Nem todos os cães uivam, e o seu significado ainda não está claro. Em alguns casos talves esteja relacionado a busca de contato social seja com outros cães ou humanos. Porem em outras situações o cão uiva quando escuta musica ou violino, ou para o céu ou para a lua, nestes casos não existem explicações.

Visual

Cães que não foram muito modificados pela seleção artificial ainda exibem expressões corporais e/ou faciais que indicam o estatus de dominância, agressividade ou medo.
Algumas raças de cães foram modificadas geneticamente em sua morfologia ou sofreram mutilações que impedem a expressão do sinal visual. É o caso de cães de orelhas e pelos longos, com orelha e cauda cortadas, orelhas caídas.

Sinais de Alarme para agressividade

Seu animal jamais olhou “com cara feia “para você ?
Ele jamais teve um expressão dura no olhar ?
Você deixa de fazer determinadas coisas, porque eliciam rosnados ou mostrar os dentes ? Por exemplo: mexer na comida, tirar do sofá, passar por cima dele, tirar do lugar onde ele está dormindo ou deitado.
Você arruma desculpas para o comportamento agressivo dele ? Tipo: isso vai passar com a idade ?
Você acha que ele é seguro, exceto com determinadas pessoas e circunstâncias. (quando ele rosna para o veterinário você acha que isto é problema do veterinário. Você também ainda acha que é perfeitamente normal ele não gostar do profissional. ?
Ele já mordeu, pelo menos uma vez, por que foi um acidente, porque ele estava assustado, porque estava nervoso.
Você sempre diz: em geral ele é tão bonzinho, quando ele agride ou você
Posturas ou sinais de dominância

Filhotes
Perseguir os filhotes na ninhada.
Ficar de pé sobre o companheiro de ninhada.
Andar em círculos ao redor do companheiro de ninhada.
Ataque: pescoço e face

Cães com mais de 5 meses
Pilo-ereção
Mostrar os dentes
Encarar de frente
Empurrar com ombro ou coxa
Apoiar as patas de frente no dorso do companheiro, ou no colo do proprietário
Orelhas eretas ou completamente achatadas
Urinar sobre um outro cão ou pessoa

Estes estímulos provocam sinais de agressividade em seu cão?
Mexer com ele: ao acordar, passar perto da cama dele, mandar sair do lugar
Aproximar-se da comida, pessoa favorita, sua área de descanso mesmo que não se encontra nela
Estimulado por carinhos, carícias
Colocar ou tirar a guia
Ser encarado de frente
Ser reprimido
Ser escovado, cortar as unhas, banho e tosa
Encontro em passagens estreitas
Repressão física ou verbal
Ficar de pé ao lado ou sobre o animal

Em caso positivo, estes são sinais que seu cão apresenta comportamento agressivo e que deve ser avaliado por um consultor em comportamento animal. Somente ele poderá avaliar se seu cão pode ser reeducado ou se representa um perigo para você e sua família.

A seguir apresentamos algumas figuras retiradas dos livros:
Dog Language de Roger Abrantes
The Dog's Mind de Bruce Fogle

Nelas podemos observar inúmeros sinais comunicativos fundamentais ao estabelecimento e manutenção dos relacionamentos sociais

Olfatório

Odores corporais produzidos pelas glândulas, presentes mais frequetemente na região da cabeça e anus, na parte superior da base da cauda, e no períneo.



Como interpretar as atitudes de seu cão


Através dos séculos, os lobos desenvolveram um complexo sistema para se comunicarem, a linguagem corporal. Com certas posturas, expressões faciais e vocalização, eles se comunicam e se entendem.
Os cães domésticos herdaram esta prática de comunicação, e, através dela, se comunicam e se entendem também. Não espere por causa disso um comportamento típico dos lobos nos seus cães. Isso apenas reforça a tese de que grande parte do comportamento canino é instintiva, e caçar está nas suas origens.
Ao aprender esta linguagem, observando as posturas e expressões de seu amigo peludo, você estará a um passo de uma melhor comunicação com ele, melhorando ainda mais o seu relacionamento e mais próximo de descobrir e até solucionar problemas comportamentais.
Um dos meus objetivos ao escrever este artigo é conscientizar as pessoas do perigo que uma cauda balançando pode oferecer. Quantas vezes já ouvimos depois de um ataque: "Puxa, mas ele estava balançando o rabinho". Uma cauda que balança nem sempre é convite para um agrado ou brincadeira. Deve-se tomar cuidado e observar a maneira como o animal está mexendo a cauda e principalmente o conjunto, ou seja, seu corpo todo.
A seguir, conheça algumas atitudes e posturas típicas mais detalhadas que surgem antes de cada manifestação e, através da compreensão, seja o melhor amigo do seu cão.
SINAIS DE AGRESSIVIDADE:
As orelhas ficam postas para trás, sempre próximas da cabeça. O corpo fica tenso. Quando o cão quer parecer ameaçador, tenta parecer maior, e o faz com o corpo inteiro. O pêlo fica enrijecido no pescoço e ele toma uma posição altamente dominadora. A cauda fica aparente para cima ou em continuação ao corpo, nunca para baixo.
PRESTES A CAÇAR ALGUMA COISA:
Obs: a caça em questão pode ser um brinquedo, uma comida ou seu chinelo favorito.
As orelhas ficam em movimento, apontando para a frente. Os olhos ficam bem abertos, num alerta constante. A boca ligeiramente aberta e ofegante. Corpo tenso. Agachado numa posição predatória. Pernas curvadas, prontas para correr. Cauda reta ao longo do corpo ou um pouco mais acima.
DOMINANTE:
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o cão dominante não é necessariamente o cão fisicamente maior, mas sim o mais justo e que possuiu uma liderança nata. Aquele que briga na hora certa mas recompensa quando tudo anda bem. Não raro encontramos cães pequenos dominando os maiores da mesma casa. As orelhas ficam bem eretas ou apontam para a frente. A cabeça fica bem alta e, quando perto de outros cães, tenta colocar a sua cabeça sobre a cabeça dos outros. Usa também as patas, colocando-a sobre as costas dos outros cães. Os olhos ficam bem abertos com olhar penetrante. A boca fechada ou ligeiramente aberta. Dentes à mostra. O corpo fica o mais alto possível, com os pêlos eriçados. A cauda fica colocada o mais alto possível, abanando rigidamente (nesse caso a cauda balança por uma causa não tão nobre). O som torna-se um rosnado agressivo ou um grunhido.
AMIGÁVEL:
Orelhas relaxadas. Olhos bem abertos com olhar alerta, mas não penetrante. Faz contato visual sem desafiar. A boca fica relaxada, semi-aberta e às vezes dando um "sorriso". O corpo fica na posição normal. Geralmente sacode o corpo todo da cabeça à cauda. A cauda fica visível para cima ou ao longo do corpo. Sim, ela balança nessa situação, porém percebe-se perfeitamente que o balançar amigável é gostoso, relaxado, e vai de um lado pro outro o mais aberto possível. O som pode ser um lamento ou um latido alto e curto.
SUBMISSO:
As orelhas ficam abaixadas, quase coladas na cabeça. Os olhos ficam quase fechados e evitam o romântico "olhos nos olhos". O corpo fica deitado, aceitando a dominância de outros cães. As patas da frente podem dar soquinhos pedindo carinho e às vezes levanta a parte de trás para brincar. Pode deixar escapar a urina. A cauda fica baixa. Não emite som nenhum, mas às vezes pode soltar uns grunhidos baixos se tiver medo.
Bem, o mais importante é conhecer bem o seu cachorro e, a partir destas dicas, comunicar-se com ele de uma maneira mais eficaz. Lembre-se, é muito mais fácil nós aprendermos e usarmos a linguagem deles do que eles a nossa.
Cada dia mais acho que vale a pena investir nesse relacionamento. Isso significa "pagar micos" no começo, estranhos, mas depois compensadores. Converse com seu cão, agradeça a cada comando respeitado, abra seu coração para ele. Pode até confessar algumas coisas, já que com certeza ele não vai contar pra ninguém, afinal, ele é seu melhor amigo, não?
Veja também:
(clique no link a vermelho)
Hierarquia: a causa da briga entre cães
Cães que latem demais: como resolver
Agressividade: conheça as causas
Sheila Niski - especializada em comportamento canino.Tels. (11) 5096-1056 / 9195-0766niski@terra.com.br
Vida de cão...www.vidadecao.com.br

SINAIS DE AGRESSIVIDADE:


As orelhas ficam postas para trás, sempre próximas da cabeça.
O corpo fica tenso.
Quando o cão quer parecer ameaçador, tenta parecer maior, e o faz com o corpo inteiro.
O pêlo fica enrijecido no pescoço e ele toma uma posição altamente dominadora.
A cauda fica aparente para cima ou em continuação ao corpo, nunca para baixo.

COMPORTAMENTO CANINO
Os cães tem sexto sentido

Caso você tenha alguma dúvida, pergunta, sugestão ou matéria, envie um email para nós.
pesquisa@peterwhite.com.br
Como se explica alguns comportamentos nos animais? Do que eles sofrem ou porque reagem inesperadamente à determinadas situações? Existe uma “psicologia” voltada para o mundo canino? Como se interpreta a linguagem dos animais?Seja por uma busca de respostas ou pela simples curiosidade é que disponibilizamos este tema para a divulgação de artigos e pesquisa.
(clicar em cima para resposta)

Mastigação Destrutiva
Ansiedade De Separação
Mordidas: Causas, prevenção e controle.
Agressão - Conhecendo os sinais deste problema sério de comportamento.
A inteligência dos cães
Brigas entre cães... na mesma casa
Coprofagia - Por que o cão come fezes?

O estudo de comportamento animal na Homeopatia

O estudo de comportamento animal na Homeopatia

Há algum tempo venho me perguntando porque não se estuda comportamento animal em um curso de homeopatia. Será que isso é relevante diante das mais sérias patologias, daquelas lesões de pele maravilhosas, daquele sintoma raro, estranho e peculiar que nos remete, quase que imediatamente, àquele medicamento dito como "de fundo". Será que isso basta? Eu particularmente acho que não. O Bem- Estar dos animais está intimamente relacionado ao conhecimento do comportamento de matilha, o que infelizmente não nos é ensinado em lugar algum. Acredito que seja responsabilidade do veterinário ter este conhecimento para poder transmiti-lo aos proprietários e orientá-los durante todo o desenvolvimento do animal.
Sem este conhecimento como podemos explicar o comportamento de um macho, da espécie canina, que levanta a pata para urinar? Por que ele levanta a pata? Por que escolhe locais específicos? Por que ele urina aos poucos? Qual a função disso? Será que isso é sintoma?
Quando nós, profissionais desta área, compreendermos que este mecanismo é desencadeado por um estímulo sinalizador como o odor de urina deixado por outro animal (estímulo ambiental) ou pela distensão da bexiga. Que este comportamento aparece quando o animal atinge a maturidade sexual e observa os outros cães levantarem a pata para urinar. Que a função deste ato é a de demarcar o território e que a comunicação está por trás de tudo isso e é o fator mais importante. Fica fácil entendermos que a urina ali, naquele cantinho do sofá, quer dizer que "este espaço já tem dono!". Que isto é um padrão de comunicação dentro da espécie e que não podemos, de forma alguma, considerar como um sintoma ou um problema. Os proprietários não gostam e não entendem este mecanismo quando ele acontece em algum local inadequado para nós humanos, só aceitam quando ocorre em alguma árvore durante um passeio, por exemplo.
Porém, se nós tivermos conhecimento do comportamento, de como estes animais vivem em matilha, o que quer dizer "viver em matilha" e o que é ser dominante, podemos então, ir mais adiante...
Quando um cachorro é mimado, tem tudo do bom e do melhor, faz o que quer dentro de casa, manda e desmanda no dono, existe uma probabilidade altíssima dele começar a marcar território. Com isso ele quer dizer que é o líder, que ele manda e que este território é dele! Como inibir este comportamento? Sendo você (proprietário) o líder desta matilha!
Agora vamos para um outro comportamento que envolve o ato de urinar. O proprietário ao chegar em casa é recepcionado pelo cachorro, que faz a maior festa, urina e vira de barriga para cima: "Toda vez que eu chego em casa, ela urina por todo canto fazendo festa, é sempre assim". Podemos pensar numa cistite, em alguma falta de controle do esfíncter ou algo do gênero se formos leigos em comportamento. Por isso, é imprescindível o conhecimento prévio da vida em matilha como um todo. As nossas atitudes devem ser diferentes para cada caso. Neste último, o animal está urinando por submissão e não por dominância. Deve ser tratado com muito carinho e deve ser incentivado através de algumas técnicas, que não vem ao caso neste artigo, a ter mais confiança em si mesmo. A pior maneira de lidar com o problema é gritar com este cão ou dar uma surra nele. Se alguma vez ele fizer algo errado, a bronca não precisa ser uma BRONCA, mas uma bronquinha. O ato de urinar por medo passa a ser um sinalizador e quer dizer o oposto da 1ª situação. Ele já está mostrando sinais de submissão e, se você gritar, isso significará que a mensagem que ele transmitiu ainda não está clara. Isso o levará a urinar mais ainda ou a sair correndo...
Será que todos os veterinários estão aptos a diferenciar estas duas situações? Será que entender porque estes comportamentos ocorrem não é necessário mesmo para se clinicar? Quanto tempo o país ainda vai levar para dar valor ao comportamento? Infelizmente falta vontade e entendimento do quanto isso é importante para o Bem- Estar de todos nós!

Dra. Fernanda PecoraroHomeopatia, Creche e Recreação para cães (day care),

Orientações comportamentais.fepecoraro@uol.com.br
R. Campos do Jordão, 47 CEP 05516-040F: 3722-4636

Voçê sabia?

Quando os cães têm dores de estômago, comem mato para vomitar. Na falta desse, eles podem comer as coisas mais estranhas como, nossas meias, lamber o chão ou roer as paredes!

A maior ninhada "American Foxhound"

A maior ninhada ocorreu em 1944 quando uma American Foxhound teve 24 filhotes.

Matilha e o ensino


O "Afeto" que ensina.
Você já reparou como sempre que lembramos do nosso cão logo algum tipo de sentimento nos vem à mente? De alegria, emoção, carinho, amor... Como os especialistas em cães dizem, o cão é um ser irracional que age por instinto. Tudo bem, mas e o sentimento? Os cães, então, são puro instinto? Os cães não sentem?Para responder a essa pergunta, tento imaginar o comportamento canino mais próximo diariamente de mim: minhas duas cachorras. Quando chego em casa, o rabo delas não pára de balançar, elas dão saltos felizes ao meu lado e me acompanham por todos os cômodos, disputando minha atenção e querendo me lamber a todo o custo. Para o meu lado emocional, isso é amor.Mas é claro que também posso fazer outra leitura de toda essa comovente recepção: ao chegar em casa, minhas cachorras me recebem como a chefe da matilha, à espera da recompensa por terem me aguardado e guardado nosso território enquanto eu saía em busca de alimento. A chegada do líder da matilha (eu!) estimula a necessidade delas de saciar a fome, e por isso acompanham meus movimentos pela casa, esperando receber de mim o alimento que fui caçar para elas. Geralmente tentam lamber minha boca, pois é bem possível que eu tenha trazido a caça na boca, já estraçalhada e pronta para ser devorada.
Percebe como pode haver duas leituras para o mesmo comportamento? Uma emocional e outra racional? E de fato é impossível separarmos um do outro ou simplesmente dar um pause nos sentimentos quando observamos e também quando educamos nosso cão.
Podemos, sim, é assumir nossos limites e nossas “fraquezas emocionais”, pois ao assumi-los damos um grande passo para atingir o objetivo de educar um cão sem medo de dar ou reprimir nosso afeto.
E então? O cão age por instinto ou movido pelo sentimento? Um pouco dos dois, embora seja muito mais gostoso acreditar que ele é puro sentimento. Além do mais, como não existe nada mais irracional do que o amor incondicional, para mim minhas cachorras me lambem porque eu as adoro e porque elas também me adoram.
Comportamento
De uma forma simplificada, pode-se dizer que comportamento é a atitude que o cão toma mediante estímulos externos e internos, isto é, um cachorro se comporta de acordo com sua bagagem genética, seu temperamento e, fundamentalmente, influenciado pela postura que o ser humano tem com ele.
A maioria das pessoas erram ao interpretar o comportamento canino por pura falta de conhecimento da linguagem usada pelos cães. Muitas vezes cheguei à casa de alguém que se queixava que seu cão era violento e dominante, mas depois de avaliá-lo percebi que ali estava apenas um cão medroso tentando se proteger.
Saber interpretar a linguagem canina facilita muito a nossa comunicação com os cães e pode evitar sérios problemas de comportamento do animal. A forma como são os latidos, a posição da cauda, o olhar, a orelha, enfim, toda a postura corporal do cão diz algo a seu respeito.
Podemos, por exemplo, perceber se o cão está apanhando na nossa ausência, pois o ato de abaixar a cabeça quando alguém levanta a mão é um comportamento adquirido pelo cão, isto é, ele já passou por essa situação algumas vezes e aprendeu a se proteger do tapa violento. Se fizermos esse gesto para um cão que nunca apanhou, ele não terá o reflexo de abaixar a cabeça.
Outro comportamento inadequado que os cães podem ter é com relação a vassoura. Muitas pessoas confundem quando o cão apresenta um comportamento agressivo diante de uma vassoura em movimento achando que ele está levando vassouradas. Nem sempre. Nesse caso pode estar acontecendo o inverso do comportamento adquirido. Ele pode estar reagindo instintivamente ao movimento da vassoura.
O cão é um caçador inato, isto é, ele já nasce com esse instinto de correr atrás de um outro animal. Como na vida urbana e familiar não existem “presas”, os cães substituem por tudo que for semelhante: bolinhas, ossinhos, vassouras, etc..
Quando o cão tem comportamento dominante?
Embora costuma-se dizer que toda regra há exceção, nesse caso NÃO há: TODOS OS CÃES DEVEM SER SUBMISSOS AO SEU DONO.
Quando o oposto acontece, ocorrem problemas de relacionamento sérios. Muitas vezes as pessoas só percebem o problema quando o cachorro já se tornou o tirano da casa. Isso ocorre principalmente porque quando filhotes, não percebemos ou não nos importamos com certos comportamentos que ele apresenta. Realmente é muito bonitinho um Pastor Alemão de 2 meses agarrado no seu brinquedo preferido, rosnando para quem ousa tirá-lo. Agora, imagine esse Pastor com esse mesmo comportamento 2 anos depois.
Existem algumas boas dicas que podem ser aplicadas quando seu cão ainda é filhote que irá ajudar muito na sua obediência:Montar na perna - para o filhote ainda não existe uma conotação sexual nesse ato, mas sim um exercício para o “poder”. Reprima sempre que ele tentar montar em alguma coisa, principalmente em você;Não deixar você se aproximar quando ele está comendo - é muito importante a relação entre o cão e seu alimento. É através da comida que ele estabelece sua posição na matilha. O líder sempre come primeiro. Quando o filhote estiver comendo, chegue perto dele, pegue alguns grãos de ração, dê na sua boca. Isso irá mostrar quevocê é o líder, pois você controla sua comida;Querer sempre sair primeiro que você ao abrir qualquer porta - para o cão, sempre ser o primeiro é sinal de liderança. O mais forte tem a “regalia” de entrar e sair antes que todos. Saia ou entre primeiro que ele. É simples e ajuda a manter sua posição hierárquica;Não ficar com a barriguinha para cima essa é uma posição que indica relaxamento e entrega. O cão líder nunca relaxa ou fica desatento, pois precisa proteger sua matilha. Ensine-o a relaxar nessa posição. Se ele resistir, vá com muita calma e gradativamente deixe-o adquirir confiança ficando nessa posição;Ficar sempre na mesma poltrona ou no mesmo lugar no sofá da sala e rosnar quando alguém tenta tirá-lo - não importa se seu cão dorme na sua cama ou no quintal, o importante é você ter voz de comando sobre ele. Se seu cão adora ficar na mesma poltrona que você, ele pode ficar na sua ausência. Você chegou, diga calmamente para sair. Faça isso quando ele ainda for filhote para evitar problemas posteriores.

Foto de matilha
Autor: Kátia Aiello (Adestradora e Psicóloga Comportamental)
kraiello@hotmail.com

Matilha de cães mata crocodilo.


Um grupo de cães na cidade de Tampa na Flórida, matou recentemente um crocodilo que tinha entrado no quintal da residência.O crocodilo que habitualmente está no topo da cadeia alimentar, foi subjugado pelo esforço conjuntos dos cães, que assumiram um comportamento de matilha.Enquanto o cão Alfa mordia o pescoço do crocodilo, impedindo-o de respirar, os restantes impediram que o animal rolasse, assim aniquilando o crocodilo em poucos minutos.
*
*
*
FOTO CHOCANTE

terça-feira, 19 de junho de 2007

O que é o Reflexo Condicionado ?

(fisiologista russo chamado Ivan Pavlov)

Júlio Rocha do Amaral e Renato M.E. Sabbatini, PhDNo final do século XIX e no início do século XX, um fisiologista russo chamado Ivan Pavlov (1849-1936), ao estudar a fisiologia do sistema gastrointestinal, fez uma das grandes descobertas científicas da atualidade: o reflexo condicionado. Foi uma das primeiras abordagens realmente objetivas e científicas ao estudo da aprendizagem, principalmente porque forneceu um modelo que podia ser verificado e explorado de inúmeras maneiras, usando a metodologia da fisiologia. Pavlov inaugurava, assim, a psicologia científica, acoplando-a à neurofisiologia. Por seus trabalhos, recebeu o prêmio Nobel concedido na área de Medicina e Fisiologia em 1904.







A experiência clássica de Pavlov é aquela do cão, a campainha e a salivação à vista de um pedaço de carne. Sempre que apresentamos ao cão um pedaço de carne, a visão da carne e sua olfação provocam salivação no animal. Se tocarmos uma campainha, qual o efeito sobre o animal? uma reação de orientação. Ele simplesmente olha, vira a cabeça para ver de onde vem aquele estímulo sonoro. Se tocarmos a campainha e em seguida mostrarmos a carne, dando-a ao cão, e fizermos isso repetidamente, depois de certo número de vezes o simples tocar da campainha provoca salivação no animal, preparando o seu aparelho digestivo para receber a carne. A campainha torna-se um sinal da carne que virá depois. Todo o organismo do animal reage como se a carne já estivesse presente, com salivação, secreção digestiva, motricidade digestiva etc. Um estímulo que nada tem a ver com a alimentação, meramente sonoro, passa a ser capaz de provocar modificações digestivas.


1º coexistência no tempo, várias vezes repetida, entre o agente indiferente e o estímulo incondicionado (no caso, o som da campainha e a apresentação da carne);


2º o agente indiferente deve preceder em pouco tempo o estímulo incondicionado. Se dermos a carne primeiro e tocarmos a campainha depois, a reação condicionada não se estabelece;


3º inexistência naquele momento de outros estímulos que possam provocar inibição de causa externa. Se simultaneamente damos uma chicotada no animal ou lhe jogamos água gelada, provocamos inibição, desencadeando reação de defesa no animal;


4º para que o reflexo condicionado se mantenha, é necessário que periodicamente o reforcemos. Uma vez que o reflexo se formou, o mero som da campainha substitui a apresentação da carne. Mas, se tocarmos repetidamente a campainha e não mais apresentarmos a carne, depois de um certo número de vezes o animal deixa de reagir com salivação e secreção digestiva.


Como Funciona o Reflexo Condicionado


Estímulo -------> Resposta
Estímulo Indiferente + Estímulo Incondicionado (apresentação da carne) ---------> Resposta Incondicionada
Estímulo Indiferente --------> Resposta Condicionada


Explicando melhor: um estímulo indiferente, combinado com um estímulo capaz de ativar um reflexo incondicionado, gera uma resposta incondicionada e, depois de algum tempo, o estímulo indiferente, por si só, é capaz de provocar resposta que pode, então, ser considerada como condicionada. Esses estímulos indiferentes podem vir tanto do meio externo (estímulos sonoros, luminosos, olfativos, táteis, térmicos) como do meio interno (vísceras, ossos, articulações).
As respostas condicionadas podem ser motoras, secretoras ou neurovegetativas. Podem pois, ser condicionadas reações voluntárias ou reações vegetativas involuntárias. Podemos fazer com que respostas involuntárias apareçam de acordo com a nossa vontade, se usarmos o condicionamento adequado. As respostas condicionadas podem ser excitadoras (com aumento de função) ou inibidoras (com diminuição de função).
Existem diversos exemplos de como se pode modificar, através do condicionamento, a fisiologia do animal e do ser humano. Citaremos apenas alguns, para, a partir deles, procurar compreender o que poderia ocorrer no momento do efeito placebo.



A Modificação da Fisiologia Através do Condicionamento



Pavlov e seus seguidores logo perceberam que o condicionamento era muito poderoso no sentido de alterar funções orgânicas. Diversos experimentos comprovaram isso, e abriram um enorme campo de estudos, com muitas conseqüências para a aplicação clínica em seres humanos.
Por exemplo, coloca-se uma sonda retal em um cão e faz-se um enema salino (injeção de água salgada). A presença daquele soluto dentro do intestino provoca, ao fim de algum tempo, aumento da diurese (excreção renal de água) para restabelecer o equilíbrio hidroeletrolítico. Depois de algumas sessões de administração de enema salino através da sonda retal, a mera introdução da sonda retal, sem enema, também provoca aumento da diurese.
Da mesma maneira, se antes de aplicar injeção de insulina em um cão, faz-se com que ele ouça sempre um assobio, a hipoglicemia que surge em decorrência da ação da insulina passará a surgir, depois de algum tempo, pela simples audição do assobio. O metabolismo do animal alterou-se, passando a responder com hipoglicemia a um estímulo sonoro que nada tem a ver, em condições normais, com o metabolismo dos glicídios.



O Sistema Nervoso Central e os Reflexos Conditionados


Finalmente, através do que ficou conhecido como a "Teoria Pavloviana da Atividade Nervosa Superior", Pavlov e seus discípulos foram os primeiros pesquisadores a integrar os estudos da psicologia do aprendizado com a análise experimental da função cerebral. Eles mostraram que os reflexos condicionados se originam no córtex cerebral, o qual, segundo as palavras de Pavlov, "é o distribuidor primário e organizador de toda as atividades do organismo". Ao longo de vários anos, ele e seus discípulos chegaram às leis básicas que governam a operação do córtex cerebral no aprendizado condicionado.



Para Saber Mais



Ivan Petrovich Pavlov: The Nobel Prize of Physiology or Medicine 1904 (The Nobel Foundation)
Ivan Pavlov and Classical Conditioning (University of Indiana)
Basic Concepts on Classical Conditioning (Universität Würzburg)


Behaviorismo Metodológico

Escolas Behavioristas
Adota-se como marco zero do Behaviorismo a publicação, em 1913, do artigo Psychology as the Behaviorist views it, the
John B. Watson. Este artigo apresenta uma contraposição à tendência até então mentalista da Psicologia do início do século XX. Também é o primeiro artigo da vertente denominada Behaviorismo Clássico ou Metodológico

Behaviorismo Metodológico

John Broadus Watson (1878-1958) foi considerado o pai do Behaviorismo Metodológico, ou Behaviorismo Clássico, ao publicar, em 1913, o artigo "Psicologia vista por um Behaviorista", que declarava a psicologia como um ramo puramente objetivo e experimental das ciências naturais, e que tinha como finalidade prever e controlar o comportamento de todo e qualquer indivíduo. Watson era um defensor da importância do meio na construção e desenvolvimento do indivíduo. Os seus estudos basearam-se no condicionamento clássico, conceito desenvolvido pelo fisiologista russo Ivan Pavlov (1849-1936), que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina pelo seu trabalho sobre a atividade digestiva dos cães. Pavlov descobriu que os cães não salivavam apenas ao ver comida, mas também quando associavam algum som ou gesto à "chegada de comida" - ver a clássica experiência do cachorro de Pavlov. A este fenômeno de associação ele denominou de condicionamento clássico. A partir das descobertas de Pavlov, houve um fortalecimento da investigação empírica da relação entre o organismo e o meio.
O behaviorismo metodológico e o Behaviorismo metafísico tem as suas raízes nos trabalhos pioneiros de Watson e Pavlov. O
behaviorismo radical foi desenvolvido não como um campo de pesquisa experimental, mas sim uma proposta de filosofia sobre o comportamento humano que utiliza como referência outros filósofos da ciência do século XX, contextualizado por todas das crises de paradigmas vivenciadas pelo pensamento científico até hoje, seu principal autor foi o psicólogo americano Burruhs Skinner (1953), que além de ser o representante mais importante do behaviorismo radical, desenvolveu os princípios do condicionamento operante e a sistematização do modelo de seleção por consequências para explicar o comportamento. O condicionamento operante explica que quando após um comportamento ou atitude é seguida a apresentação de um reforço, aquela resposta (ação) tem maior probabilidade de se repetir com a mesma função.
Consiste na teoria explicativa do comportamento publicamente observável da
Psicologia, a qual postula que esta deve ocupar-se do comportamento animal (humano e não humano) apenas quando for possível uma observação pública para obter uma mensuração, ao invés de ocupar-se dos estados mentais que possam gerar ou influenciar tais comportamentos. Assim o behaviorismo metodológico acredita na existência da mente, mas a ignora em suas explicações sobre o comportamento. Para o behaviorismo metodológico os estados mentais não se classificam como objetos de estudo empírico. Seus postulados foram formulados predominantemente pelo psicólogo americano John Watson.
Em oposição ao Behaviorismo metodológico foi proposto o
Behaviorismo radical, desenvolvido por Burrhus F. Skinner

Behaviorismo Radical
O
Behaviorismo Radical consiste numa filosofia da Psicologia, a qual se propõe a explicar o comportamento animal (humano e não humano) com base no modelo de seleção por consequências e nos princípios do comportamento postulados pela Análise Experimental do Comportamento (AEC). O nome que mais fortemente está associado a esta linha do behaviorismo é o de Burrhus Frederic Skinner.

Filosófico
O behaviorismo filosófico consiste na teoria analítica que trata do sentido e da semântica das estruturas de pensamento e dos conceitos. Defende que a idéia de estado mental, ou disposição mental, é na verdade a idéia de disposição comportamental ou tendências comportamentais. Nesta concepção, são analisados os estados mentais intencionais e representativos. Esta linha de pensamento fundamenta-se basicamente nos postulados de
Ryle e Wittgenstein.

Conceitos
Condicionamento operante
Condicionamento clássico
Reflexo condicionado
Reforço positivo
Reforço negativo
reforço refogado

Behavioristas Notáveis
Burrhus Frederic Skinner (EUA)
C. Lloyd Morgan (Reino Unido)
Edward C. Tolman (EUA)
J.R. Kantor (EUA)
John Broadus Watson (EUA)
Joseph Wolpe
Albert Bandura

Ligações externas
Site em português sobre Behaviorismo
Teoria behaviorista ou comportamentista
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo"

Pit Bull Terapeutas

A Associação Pit Bull Oeste foi pioneira na Europa no que toca a terapia com cães das raças ditas potencialmente perigosas.

Neste projecto ja contam 9 Cães:

Bruce-Rottweiler
Nina-Doberman
Apolo-Pit Bull
Xena-Pit Bull
Shiva-Pit Bull
Choco-Pit Bull
Schwarza-Pit Bull
Ratão-Pit Bull
Brutus-Pit Bull


(fica aqui o link para visionarem uma reportagem á A.P.O. feita pela TVI)
http://www.pitbulloeste.com/VideoSIC.jpg

REPORTAGENS A.P.O

O Anti-Adestramento

O adestramento, como nós conhecemos hoje, surgiu de uma necessidade da Segunda Grande Guerra Mundial, primeiro como cães mensageiros, depois, como cães policiais. Dessa evolução surgiu, na Alemanha, um esporte, que chamaram de Schutzhundsprüfung, e que hoje está difundido no mundo inteiro com diversas variações de competições chamadas Ring.
Acontece que o mundo evoluiu e esse conceito de comportamento canino nos moldes militares, tipo andar junto, deitar sob comando, ficar no lugar até ser chamado, não é e nem será uma coisa prazerosa para os animais.
Paralelamente, desenvolveu-se, no âmbito da psicologia, uma ciência, através da qual, Konrad Lorenz, em conjunto com seu amigo, também pesquisador, Eibl-Eibesfeldt, descobre a alma dos animais através da pura e simples observação. A Etologia.
Descobrem que os animais têm sensações como as nossas, sentem afeto pelos filhotes, parceiros e, também por outros seres. Outros cientistas, que estudaram o comportamento animal através da Etologia, descobriram ainda, a chave que abre essa alma dos animais e começaram a fazer experiências com golfinhos, baleias orca, cavalos, elefantes, focas e outros animais.
Recentemente descobriram, vejam só, que o polvo é um dos seres mais inteligentes e versáteis que habita os mares. Numa experiência, gravada em VT, um polvo conseguiu resolver um problema inusitado: colocaram-no num aquário de água salgada, dividido em duas metades por um vidro cristalino, no qual havia um orifício com o diâmetro metade do tamanho da cabeça dele. Do outro lado um caranguejo, seu alimento predileto. O polvo só conseguia alcançar o caranguejo, através desse orifício, com um dos tentáculos, conseqüentemente, o caranguejo não podia passar pelo orifício e o polvo não podia comê-lo. Para resumir, o polvo conseguiu mudar sua forma física de modo a passar inteiro pelo orifício.
Hoje, golfinhos e baleias orca são utilizados para tratamento de crianças autistas. Cavalos estão sendo utilizados por hipistas para fazer hipoterapia em pacientes com dificuldades de coordenação motora.
Finalmente, estão concluindo que cobras, arraias e os temidos tubarões são animais tão dóceis quanto os outros e que, quando bem alimentados, jamais atacariam, simplesmente pelo prazer de matar como o faz o humano. Já se consegue alimentar arraias e tubarões brancos dentro do seu meio ambiente, com as mãos, como fazemos com os nossos cães, sem o temor de sermos atacados.
Estão, à duras penas, chegando à conclusão que aquele temível lobo, que uiva em dia de lua cheia, nunca atacou ninguém, nem nunca atacará. Esse mito foi criado pelo cinema que vende o terror e a descarga de adrenalina. Que o leão africano, o rei dos animais, é quem, na realidade, tem medo de nós.
O mundo animal ficou tão rico e abriu-se um leque de opções tão extenso que o adestramento básico tipo andar junto, sentar, deitar, dar a patinha etc. ficou muito pequeno e completamente ultrapassado.
Atividades alternativas, como o Agility, o fly ball etc. foram sendo criadas para suprir as necessidades dos que curtem seus cães, de modo que possam divertir-se com seus animais abrindo, para as pessoas, chamadas comuns, a oportunidade de treinar, elas mesmas, tirando do adestrador a exclusividade dessa tarefa.
Inspirado no Nosso Forum, instalado no site, pudemos vivenciar a imensa dificuldade dos nossos visitantes, pudemos perceber, mesmo sem ver os cães, que apenas através de respostas pode-se resolver muitos dos problemas mais comuns de relacionamento entre os donos e seus cachorros.
Acompanhando a evolução natural das coisas, o Canil Bruno Tausz está promovendo cursos para que os próprios donos treinem seus cães com uma orientação adequada sobre o comportamento deles.
Abolimos completamente aqueles comandos militares e os substituímos por palavras que compõe um diálogo sincero que abre um sensacional canal de comunicação entre humanos e animais.
Esse curso, uma evolução do adestramento sem castigo, pretende revelar aos donos como funciona a "cabeça" dos seus cães, os motivos caninos do comportamento por nós considerado errado e qual é a melhor maneira de acessar a alma de seus queridos mascotes, educá-los e treiná-los.
Bruno Tausz
Etólogo Escritor Especialista em Cinologia e Comportamento Animal.
Juiz de Todas as Raças da FCI - CBKC.
Juiz de Adestramento e Trabalho VDH - FCI - CBKC.
Consultor para Assuntos Caninos da revista Saúde Animal.

Reportagem sociedade civil "Cães Danados"

CÃES DANADOS


A perigosidade canina, para além da que possa ser inerente à raça, prende-se com factores muitas vezes relacionados com o tipo de treino e com a ausência de socialização. Há obrigações para os detentores de animais de companhia perigosos, entre as quais a obrigatoriedade da existência de um seguro de responsabilidade civil. Como identificar as raças perigosas, como proteger crianças e animais, onde denunciar? Estas e outras perguntas com resposta no SC.



mms://195.245.176.20/rtpfiles/videos/auto/scivil/scivil_1_10042007.wmv

Racismo